segunda-feira, 26 de abril de 2010

Hulk, man. Nice to meet you














Este é "Arnold", nosso ex-companheiro de quarto em Amsterdam.
Na foto, minutos atrás, de camiseta do Hulk.
Parece pequeno, mas dá só uma olhadinha nos shows que ele faz:

http://www.youtube.com/watch?v=aOw3K54kBK0

Vaarwel

(Domingo, 26.04)

1. Alugamos uma bike por 10 euros cada e passamos o dia pedalando com um grupo de gringos que conhemos hoje. Dois irmãos ingleses que vivem em Uganda, nossos novos - e queridíssimos - companheiros de quarto, e amigas deles. Não há jeito melhor e mais gostoso de conhecer a cidade.

2. Albert Cuyp Market. Vontade de enfiar essa barraquinha de puffertjes no bolso. Essas mini panquecas são inesquecíveis.

3. Fábrica da Heineken. Se pudesse voltar atrás, gastaria a grana da entrada bebendo em um pub.

4. Fechamos as malas já. Vamos correr para tentar experimentar os recomendados stroppwafel. Amanhã à noite, se tudo der certo, chegaremos ao Brasil. Cansados, mas muito felizes por todas as coisas que vivemos nesses 28 dias de pernadas pela Europa. Os posts continuam, agora mais úteis para o leitor, com dicas, etc.


























Sexo, drogas e Arnold

(Domingo, 25.04)

1. Vondelpark (mais interessante se você está sobre uma bike)

2. Passeio nos Canais. Muito curioso ver de pertinho o interior dos barcos-casas ancorados nas margens. E passamos mais de uma hora sentados num banco observando o passatempo do final de semana de vários holandeses (e turistas, claro): eles saem pelos canais dirigindo seus barcos e fazendo piquenique... Amamamos um grupo de gringos que improvisou uma balada numa espécie de balsa e uma senhora toda elegante levando seu papagaio para dar um rolê (verdade, reparem no toldinho listrado).

3. Casa de Anne Frank, o esconderijo em que uma família judia driblou os nazistas por dois anos. Descobertos, todos foram levados para campos de concentração. A menina, Anne, morreu num deles. O pai, único sobrevivente, descobriu o diário escrito por ela durante o período em que estiveram confinados - ele foi publicado pouco depois em diversos países. A loja de souvenirs na saída do museu tinha que vender antidepressivos de efeito imediato (tipo injeção na testa). Chorei horrores.

4. O bizarro Red Light District e suas vitrines de prostitutas. Algumas ruas são tão estreitas e com janelas dos dois lados que rola uma claustrofobia pornô, sabe? As mulheres ficam praticamente com o peito na sua cara! A luz azul em algumas cabines identifica os travestis - que, juro, parecem muito mais mulher que eu. Thata, só tive coragem de entrar no show de sexo ao vivo porque lembrei que você tinha ido - eu teria vergonha de te dizer que amarelei na hora H! É um teatro mesmo, com espectadores de 18 a 70 anos, casais, japas sozinhos na primeira fila, grupos de gringos doidos por uma farra... Mas morremos de rir com as apresentações de uma doida que colocava a caneta "lá" e escrevia na barriga de um cara da plateia, uns strips toscos, uns malabarismos tipo Cirque du Soleil.

5. Entramos numa CofeeShop, mas fica tranquila, mãe. Como só tinhamos 8 euros e os caras não aceitavam cartão de crédito, o tal bolinho que dá barato deve ficar pra uma próxima vez. Mas foi inacreditável ler o cardápio de drogas deles.

*Ontem, ao chegarmos no hotel, conhemos nosso companheiro de quarto. Um romeno com nome impronunciável que batizamos de "Arnold". Do you know why? O cara pratica body building, ou seja, é fisiculturista. Pense num cara grande - ele é maior. Ganha dinheiro fazendo aqueles shows em que você se besunta de óleo e faz força pra que os músculos quase estourem a pele. E uns bicos como segurança. Advinha onde? Red Light District. O foda foi que o cara, quando soube que eu era brasileira, falou (mexendo a tetinha boladona): "Uh, I love brazilians girls". MEDO. Felipe me obrigou a dormir na cama de cima do beliche e quis comprar um machado para se precaver. Passado o gelo, até conseguimos trocar umas palavras sobre dieta saudável, anabolizantes e academia. Papo super a ver com dois sedentários. Arnold nos deixou esta manhã.





















sábado, 24 de abril de 2010

Maresia, sente a maresiiiiiaaaaa...

(Sábado, 24.04)

1. Overtoom, a rua do nosso hotel
2. Canais de Amsterdam
3. Coffee Shop e suas prateleiras...
4. Sorrindo (sem o efeito de alucinógenos) entre tulipas e medonhos lagartos de mentira
5. Congestionamento de bikes - aqui é mais perigoso ser atropelado por elas que por um carro
6. O "privado" banheiro público masculino, bem no meio da praça














Passports, please.


Entrar em Londres foi bem mais fácil que sair dela hoje, no Aeroporto de Gatwick.

(Parte 1)
Seis dias atrás, num guichê da imigração na estação de trem de Paris, um simpático policial fez lá aquelas perguntas básicas. "Sim, de férias. Jornalistas, os dois. Isso mesmo: os dois. Não, não somos casados. Apenas mochilando juntos. Fique tranquilo, vamos voltar pro Brasil", respondemos. Ele fez uma piada. Não entendemos. Ele tentou explicar, mas desistiu: "esqueça, foi só uma brincadeira: aproveitem o descanso". Embarcamos rindo do sufoco que temíamos passar para colocar os pés no país.

(Parte 2)
Descobrimos a H&M e a Primark. Não que isso seja um furo de reportagem - só no orçamento... Fomos obrigados a barganhar com os indian people na Oxford St. por uma outra mala. Grande. Ontem, ao arrumar as coisas, na tentativa de destribuir os pesos para não pagar a taxa extra à Easy Jet (cada um tem 20kg para despachar e mais 10kg de mão), tudo fez sentido: essas lojas só podem apelar nos preços de banana porque recebem "comissão" das companhias aereas, que repassam a taxa imensa que seus passageiros se vêem obrigados a desembolsar por ter comprado demais e extrapolado no peso. Só para vocês terem uma ideia, a nossa low cost cobra 27 libras por até 5kg a mais (cerca de 80 reais).

(Parte 3)
Sobe e desce de escadas no metrô, na estação de trem, no ônibus, até FINALMENTE chegar ao terminal norte do aeroporto. "Preciso de algo que comprove que vocês voltarão ao Brasil", exigiu a atendente do guichê da Easy Jet. Saquei minha pastinha, com TODOS os comprovantes de hostels e passagens. Nada. Olhei para o Felipe, que tbm suava. Nada. Não tínhamos impresso. Era 12h20, faltavam 15 minutos para o embarque. E a mulher com cara de "sorry, não posso fazer nada por vocês". Na insistência, conseguimos que ela nos liberasse com o carimbo na passagem: NO VISA. Tipo, nem fudendo voltar para Londres. NO FUCKING WAY. Beleza, nem achamos o tal do Fish and Chips uma maravilha mesmo. Malas colocadas na esteira: 43,5kg. Salvos pelos 10% de tolerância. Ainda bem que mandei o Felipe jogar fora as havaianas e o desodorante.

(Parte 4)
Felizes em direção ao embarque, a bagagem do Fê é censurada pela Segurança. "Desculpe, senhor. É muito volumosa", disse. "Precisará ser despachada". 12h30. Voltamos para os guichês de check in, quase chorando pela fortuna que pagaríamos. A mala de MÃO estava com 20kg. Enquanto a mulher fazia o procedimento para pagarmos, o walk-talk gritava que estávamos atrasando a decolagem. Sem tempo, não rolou a cobrança. A única coisa que cobraram do Fê foi que ele ficasse praticamente nu depois do apito no raio X. 12h40. Esbaforidos, começamos uma maratona. Sério, vocês não calculam os 312 km de corredores e escadas rolantes que vencemos para alcançar a tiazinha do portão de embarque.

(Parte 5)
Essa odisseia para, acreditem, 40 minutos de voo. Depois do carimbo da imigração do aeroporto de Schiphol, em Amsterdam, ficamos uns 15 minutos sentados em silêncio, olhando as esteiras das malas rolando. Não havia mais nenhuma. Sorte que uma boa alma recolheu as três e as empilhou num canto do salão.

POR FAVOR, PAIS, PROMETAM QUE NOS BUSCARÃO EM GUARULHOS E CARREGARÃO NOSSAS MALAS!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

See you, London

(Sexta, 23.04)

1. O incrivel British Museum. Vontade de voltar mais umas duas vezes pra terminar de ver tudo. Gostamos mais que o Louvre. Bem mais.
2. Abadia de Westminister (zzzz). Ai, que preguica dela...
3. Borough Market e esse queijo gigante e delicioso.
4. Hyde Park: cochilo de quase uma hora e piquenique com os esquilos.
5. Abbey Road, em frente ao estudio dos Beatles. Sim, tbm assinamos nosso nome por la.

Correndo para o aeroporto de Gatwick, 11h. Espero que as 16h estejamos em Amsterdam.



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pôr do sol no camarote londrino

(Quinta, 23.04)

1. St. Paul's Cathedral
2. Shakespeare Globe Theatre. Não deu pra comprar ingressos para a peça, lotada, mas assisir os atores ensaiando lá dentro foi sensacional!
3. London Eye: a gente subindo e o sol descendo...
4. Beer & Peanuts na Picadilly Circus