quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Do you have a pet?

Domingo, 23h.
- ô, preto.
- quê?
- será que os gringos acham que no brasil a gente anda mesmo pelado na rua, que nem carnaval? e que vivemos na selva, numa rotina meio amazônica?
- sei lá, preta.
- hum... se eles perguntarem, a gente pode mentir que tem um "little monkey" em casa?
(olhar incrédulo e pausa de segundos)
- puta merda, você viaja. mas ele se chama "john", tá?

imagens reais da nossa ida ao rio em dezembro passado. esta criatura, moradora do pão de açúcar, só sossegou quando arrumei um pedaço de chocolate...

*Nath

4 comentários:

Carla disse...

detalhe: fornecido por um turista japonês que mora em Dallas e ficou espantado de uma brasileira tagarelando tão bem em inglês rsrs
bjos

Magá disse...

Vcs vão ver que tem gringo que acredita, sim! Uma amiga grega uma vez me pediu com um olhar sonhador "Tell me ALL about the monkeys!"
(ps: Amei o preto/preta!)

Giu (a teacher, hehe) disse...

Nathy, que saudades! Gostei muito da idéia do blog e irei acompanhar por aqui essa idéia maravilhosa de vcs. Infelizmente não tenho experiência nenhuma com isso, mas posso lhes oferecer minha torcida.

No Paõ de Açúcar tem um monte de parentes do John, são tão lindos!

Beijos!

Camilo Vannuchi disse...

Sim! Não deixem de contar da vez em que a onça entrou em casa e se embrenhou nos lençóis sem que vocês percebessem. E de quando o tamanduá bandeira aspirou todas as fichas de gamão e quase teve um treco no chão (de barro) da sala. Sem falar de todas as vezes em que uma arara atravessa a janela da cozinha e rouba todo o sucrilho do prato enquanto vocês se distraem.
Minha dica é que vocês aproveitem o fato de que lá não tem cobra nem escorpião pelas ruas, como aqui, para fazer tudo a pé, como disse uma amiga nos comentários do post anterior. O legal é, ao chegar a uma cidade, bolar uma espécie de "vá a pé" para cada dia, dividindo as cidades em regiões e otimizando os deslocamentos. Em Paris, isso é fundamental.
A outra dica eu imagino que vá gerar um sorriso no rosto de vocês, por ser algo mais fácil de dizer do que fazer. Ainda assim, arrisco: priorizem, não tentem fazer tudo, ou tentem sem medo de não conseguir. Se não, vira aquela coisa de excursão na disney: duas horas para ver o Louvre, dez minutos no Jardin de Luxemburg. Não compensa. Envolver-se é mais interessante do que passar correndo por tudo. E, mais pra frente, vocês voltarão para ficar quinze dias inteiros em Barcelona, outros quinze em Paris.
Uma terceira dica: vocês têm um mês para caprichar na esteira, na bike ou em caminhadas no Villa Lobos três vezes por semana.
Belo sonho!